Advogado pernambucano é preso por suspeita de aplicar golpes


Advogado pernambucano é preso por suspeita de aplicar golpes

O advogado pernambucano Rodolfo José Cottard Giestosa Filho, de 33 anos, que estava foragido, foi preso neste domingo (6), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, no estado de São Paulo. Rodolfo vinha sendo procurado pela Interpol desde maio deste ano suspeito de ter aplicado golpes oferecendo a emissão de documentos de cidadania estrangeira e de revalidação de diploma para profissionais que desejavam trabalhar fora do Brasil.

O suspeito desembarcou de um voo vindo dos Estados Unidos e foi preso logo depois em cumprimento ao mando de prisão expedido pela Segunda Vara Criminal do Estado, assinado pela juíza Socorro de Britto Alves. Rodolfo está sob custódia na carceragem da Polícia Federal, em Guarulhos, aguardando determinação da Justiça, que deve decidir para onde ele será encaminhado.

Apesar de o mandado de prisão ser para o Complexo Prisional do Curado, no bairro do Sancho, no Recife, ele pode ser levado para outros três estados onde também foi denunciado por golpes. "Ele pode ser encaminhado para Pernambuco, mas também tem a possibilidade de ser levado para outros estados onde está sendo investigado", esclareceu o chefe de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani Santoro.

Ao todo, 34 pessoas relataram ter sido vítimas do advogado. Ele era contratado como facilitador para realizar os serviços de emissão de cidadania estrangeira, abertura de empresa na Europa e revalidação de diploma para profissionais formados que desejavam morar fora do país. Somente em Pernambuco, oito pessoas prestaram denúncias nas delegacias dos bairros da Madalena e de Boa Viagem. As vítimas denunciaram que o advogado pedia o pagamento adiantado entre os valores de R$ 6,5 mil e R$ 9,5 mil e após o recebimento do dinheiro, o advogado não mantinha mais contato com os clientes.

Morando em Portugal desde maio, o seu nome foi lançado na difusão vermelha da Interpol no dia 16 de julho deste ano. Rodolfo possui dois registros na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sendo um em Pernambuco e outro no Distrito Federal. A seccional da OAB em Pernambuco instaurou um procedimento para investigar a conduta do advogado. "Ele utilizava a credibilidade por ser advogado, se apresentando como uma pessoa a cima de qualquer suspeita. A PF acionou a Ordem e em virtude dos crimes que ele aplicou, pode perder o registro", comenta Giovani Santoro. (Via: Diário de PE)

Blog: O Povo com a Notícia

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