Imagens feitas pela Vigilância Sanitária de Serra Talhada
A medida que aumentam os casos de covid-19 em Serra Talhada, mais incerta é a possibilidade de inauguração do Hospital de Campanha, montado ás margens da BR-232, obra com o carimbo do governo de Pernambuco, que custou cerca de R$ 1,3 milhão aos cofres públicos.
Nessa segunda-feira (22), equipe da Vigilância Sanitária, Secretaria de Saúde e de Obras, estiveram no local e comprovaram uma total ausência de estrutura para funcionamento, uma vez que não há, sequer, equipamentos montados no local.
Em conversa com o Farol, o secretário de Obras, Cristiano Menezes, que fez parte da comitiva, relatou que também há pendências que foram apontadas pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), quando da interdição da Casa de Saúde Clotilde Souto Maior.
“Estivemos no hospital de campanha e no Geral do Sertão, numa vistoria de rotina, mas não há leitos montados em nenhum dos dois, mesmo após anunciarem a inauguração por três vezes. Não tem nada. O hospital de campanha não tem estrutura, porque não tem equipamentos. Nada que indique que vai entrar em funcionamento para atender a população. E outra: não há cozinha, copa, lavanderia e Departamento de Material de Limpeza (DML), em separado, que foram objetos da interdição da Clotilde Souto Maior”, alertou Menezes, reafirmando que a comissão deixou o local ainda mais preocupada.
LUZ NO FIM DO TÚNEL
Neste final de semana a reportagem do Farol teve acesso ao edital de Chamamento Público da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que anuncia, após dispensa de Licitação Emergencial, a contratação de uma Organização Social de Saúde- sem fins lucrativos- para gerenciar o Hospital de Campanha e o Hospital Geral do Sertão em Serra Talhada. As propostas serão recebidas no dia 24 de junho, até às 17 horas.
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