GREVE PROFESSORES: AULAS são PARALISADAS mais uma vez em PERNAMBUCO





O mês de junho segue com ação sindicato dos profissionais da educação reivindicando reajuste do piso salarial

Em mobilização por conta da proposta de reajuste do piso salarial apresentada pela governadora Raquel Lyra (PSDB), o Sindicato dos Profissionais da Educação de Pernambuco (Sintepe), realiza mais uma paralisação das aulas nas escolas da rede pública de Pernambuco.

De acordo com o cronograma aprovado pelo Sintepe, as aulas estão sendo interrompidas nesta terça-feira (6). O movimento, no entanto, não é de greve com suspensão total das atividades, mas apenas paralisações pontuais.

Os professores, analistas e assistentes administrativos de cada escola e local de trabalho sairão das unidades educacionais para realizar a distribuição de cartas à comunidade escolar e sociedade em geral, fazendo panfletagem contra a proposta de reajuste já apresentada pelo governo de Pernambuco.

Entenda como será a paralisação nas escolas:

Escolas integrais de 45h/a (Paralisação após o almoço)
Escolas integrais de 35h/a (Paralisação após o lanche)
Escolas regulares diurno (Paralisação após o lanche)
Escolas regulares vespertinas (Paralisação após o lanche)
Escolas regulares noturno (Paralisação na metade do turno)
Demais unidades de trabalho (Paralisação na metade do turno)
Qual a proposta de reajuste do governo Raquel Lyra

Pela proposta da governadora, o reajuste de 14,95%, elevando o piso salarial dos professores que trabalham 200 horas ao mês, subiria para R$ 4.420,55 (era R$ R$ 3.845,63), mas só àqueles que atualmente recebem abaixo desse valor. Já os professores da mesma categoria, que trabalham 150 horas ao mês, terão piso de R$ 3.315,41.

Os valores, no entanto, precisam ser aprovados na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A proposta deverá passará pela análise das comissões de Educação, Finanças, Administração e Justiça.

O sindicato dos Profissionais da Educação em Pernambuco (Sintepe) tem criticado amplamente a proposta da governadora, alegando que a medida exclui mais de 52 mil professores de terem o reajuste e acabar com o plano de cargos e carreiras ao promover aumento na base e manter no mesmo patamar os profissionais com formações mais específicas.

Há entendimento na Alepe para negociar com o governo do Estado a apresentação de um novo projeto, contemplando toda a categoria, o que ainda não foi definido.

Via Jornal do Comércio.

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