Ex de Pazuello afirma que, em crise de oxigênio, general disse que "por ele só comprava saco preto”



Ex de Pazuello afirma que, em crise de oxigênio, general disse que "por ele só comprava saco preto”

A dentista Andrea Barbosa, ex-companheira do general da ativa Eduardo Pazuelo, que comandou o Ministério da Saúde por dez meses durante a pandemia da Covid-19, diz que ouviu “coisas bárbaras” do ex-marido durante a crise do oxigênio em Manaus, em 2021.

Segundo a Revista Fórum, entre as frases que Barbosa diz ter escutado Pazuelo está a pérola: “Se fosse por mim comprava só saco preto”. “Minhas questões são pessoais, mas também são coletivas, vi o descaso com que ele tratou as pessoas”, afirmou à publicação.

A dentista vive em Manaus desde maio do ano passado por causa do ex-marido, que em seguida foi assumir o ministério em Brasília.

Também em entrevista à Fórum, Barbosa conta que recebeu muitas ameaças e mensagens após o colunista Lauro Jardim, do O Globo, publicar que ela havia procurado a CPI da Pandemia para dizer que gostaria de prestar depoimento - algo que ela nega ter feito.

Ao contrário, a dentista diz que foi procurada por uma assessora. “Não quero minha vida exposta, não vou depor. Primeiro porque estou fragilizada, segundo, porque criaram um factoide de mim, da mulher vingativa e traída”, disse.

Barbosa tinha um relacionamento com Pazuello há 16 anos e tem uma filha de 13 anos. Contudo, desde agosto do ano passado está separada do general.

Ela conta que naquele mês, recebeu prints e fotos que diziam que o ministro estava a traindo com a 1º tenente Laura Triba Appi, que é médica. Triba foi nomeada para o cargo de assessora da Secretaria-Executiva por Pazuello em maio de 2020.

Segundo Andrea, na época ela se revoltou e postou tudo nas redes sociais. “Confirmo que ela é namorada dele, e além de receber pelo Exército recebe pelo cargo no ministério. E vai a todas as reuniões reverberando cloroquina e ivermectina”, disse.

Na avaliação de Barbosa, a 1ª tenente divulgou mais o tratamento sem eficácia para a Covid-19 do que a médica Mayra Pinheiro, conhecida como “capitã cloroquina”.

“Tenho pena dessa moça, quer alavancar a carreira dela, com um velho gordo, misógino e abusivo, coitada”, opina. Segundo Andrea, após receber as fotos, ela foi questionar Pazuello e ouviu do ex-ministro que as pessoas iriam rir dela e foi chamada de “comunista e louca”.

Andrea conta que sempre se considerou uma pessoa "de esquerda", e que Pazuello sempre fez “pouco caso” da situação, e brincava que a levaria para a Venezuela. Mas as coisas mudaram quando Bolsonaro surgiu com força nas eleições presidenciais de 2018.

“Ele me respeitava, até 2018. Daí comecei a ver o Eduardo muito arredio comigo, quando Bolsonaro se elegeu ele ficou extremamente reativo, não podia mais falar nada do Bolsonaro dentro de casa e a nossa relação já estava desgastada”, conta. (Via: Agência Senado)

Blog: O Povo com a Notícia

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